Verso Danielano de Março

Olá pessoal! "É chover no molhado " pedir desculpa pela ausência. A receita é sempre a mesma, não sei se é a atitude correta, mas me encho de coisas para fazer, assim não penso e logo não sofro. Vamos ao verso Danielano de hoje.


Dor que se intensifica no silêncio
No sono que não vem
Nas perguntas sem respostas
Sussurra de leve, pelas costas
Mareja os olhos
Encolhe os ombros também
Arranca um pedaço da alma
Passa um caminhão por cima de mim
E do nada, se acalma
Parte sem rumo
Enquanto a dor parece estar chegando ao fim
É época de tempestades
De uma série de dores assim
Causadas pelas lembranças
Pela não aceitação
Enfim
Vai doer enquanto viver
Porque ainda não consigo compreender
Bem que eu gostaria
Mas ainda há um vazio
Um buraco enorme
Em que estou mergulhado sem nada entender
E eu não quero atrapalhar sua evolução
Com meus questionamentos e emoção
Mas é complicado se sentir sozinho
Mesmo quando a gente já estava em outro ninho
Em algum momento
Serei maduro o bastante
Para entender o que me diz o vento
O vento das mudanças
E como ele muda de movimento
Sigo tratando minhas dores
Com as lembranças
Com fé de que isso algum dia pare de machucar
Que este tempo ruim
Pare de me despedaçar

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